segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Arte e esperança


Juan Miró - Hope

Comecei meu ano de 2012 em casa com sinusite, dores no corpo e uma sensação de estafa horrorosa, mas o que poderia parecer uma trite situação de solidão em pleno Reveion, me fez descansar e me sentir revigorada justamente por estar longe de todas as festas que nem sempre são alegres e divertidas. Por exemplo em 2010, como geralmente fazemos, fomos passar o Reveion na praia, com aquela multidão de branco, chovia impiedozamente, as velas e flores ficaram destruidas em segundos. Prá piorar um arrastão sem grandes consequências deixou os mais abastados com o coração na mão protegendo sua refinada próle, seus relógios caríssimos, celulares de última geração e jóias de família... isso tudo na paria de Pitangueiras em pleno Guarujá, balneário frequantado por uma certa elite paulistana. Comparado ao meu estado febril deste ano, aonde passei calmamente no aconchego do meu lar com meus dois cachorros e uma boa taça de vinho, confesso que prefiro esta opção.
Hoje primeiro dia útil do ano novo, ainda um pouco congestionada das vias aéreas superiores, resolví assistir um filme qualquer na TV a cabo e fiquei super impressionada com um filme chamado "Chá com Mussolini". Linda história de um rapaz orfão, criado por senhoras inglesas que viviam na época da 2ª guerra mundial em Firenze na Itália. Este filme realizado em 1999 tem um elenco, uma fotografia e uma beleza que também encontramos através da arte e nos faz sentir bem, revigorados, felizes, apesar das crises pessoais ou financeiras mundiais... Bom ano!

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